A proposta emergiu de um encontro que reuniu o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, enviados dos EUA e uma dezena de líderes europeus, incluindo os de Alemanha, França, Reino Unido, Polónia, Itália, os presidentes da Comissão e do Conselho Europeu e o secretário-geral da NATO.

Segundo o comunicado divulgado, esta força seria "composta por contribuições de nações voluntárias e apoiada pelos Estados Unidos", que, por sua vez, liderariam um "mecanismo para monitorizar e verificar o cessar-fogo".

O plano prevê também um apoio "sustentável" ao exército ucraniano, que seria limitado a 800.000 militares.

Esta iniciativa surge como uma alternativa às garantias de segurança do Artigo 5.º da NATO, uma vez que a UE admitiu que a Ucrânia poderá ter de prescindir da integração na Aliança a curto prazo. O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, também mencionou a criação de uma "coligação de voluntários" liderada pela França e pelo Reino Unido como um dos pilares das futuras garantias de segurança, que assegurariam uma resposta "devastadora" em caso de nova agressão russa.