A Comissão Europeia rejeitou as acusações, afirmando que as suas regras são aplicadas de forma justa e equitativa a todas as empresas.
O Gabinete do Representante do Comércio dos Estados Unidos (USTR) declarou publicamente que a UE e alguns dos seus Estados-membros têm persistido numa "abordagem discriminatória e [no] assédio com processos, impostos, multas e diretivas direcionadas aos fornecedores americanos de serviços".
A administração norte-americana alertou que, se esta abordagem continuar, os EUA "não terão outra escolha senão começar a utilizar todas as ferramentas à sua disposição para combater estas medidas injustificadas".
Como exemplo recente, a Casa Branca criticou a coima de 120 milhões de euros imposta pela UE à rede social X (antigo Twitter).
Em contraste, o USTR salientou que empresas europeias como Accenture, Siemens e Spotify "operam livremente" nos Estados Unidos. Em resposta, o porta-voz da Comissão Europeia, Thomas Regnier, afirmou que as regras do bloco "se aplicam de forma igual e justa a todas as empresas que operam na UE" e que a fiscalização é realizada "sem discriminação".
Esta troca de acusações evidencia uma crescente tensão transatlântica sobre a soberania digital e a regulação das grandes empresas de tecnologia.














