A medida, que reverte uma das consequências mais sentidas do Brexit, é vista como um passo significativo para a reaproximação entre Londres e Bruxelas.
Após ter saído do programa em 2021, uma decisão que gerou consternação no setor do ensino superior britânico, o Reino Unido prepara-se agora para voltar a participar no Erasmus+, no qual estava integrado desde 1987.
O anúncio foi feito pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que afirmou que a medida irá "abrir a porta a novas experiências partilhadas e amizades duradouras".
O acordo foi descrito por ambas as partes como representando um "equilíbrio justo entre as contribuições do Reino Unido e os benefícios que o programa oferece".
Este desenvolvimento é parte de um esforço mais amplo do governo britânico para um "reset" nas relações com a UE, procurando uma cooperação mais pragmática em áreas de interesse mútuo. Em linha com esta abordagem, Bruxelas e Londres concluíram também conversações exploratórias sobre a possível participação do Reino Unido no mercado interno de eletricidade da UE, sinalizando uma vontade de aprofundar a colaboração para além da esfera puramente política.














