A proposta original previa que, a partir de 2035, apenas fossem vendidos carros 100% elétricos ou a hidrogénio.

A nova regra estabelece que uma redução de 90% das emissões é obrigatória, mas os restantes 10% podem ser compensados pelos fabricantes através do uso de aço de baixo carbono, combustíveis sintéticos ('e-fuels') e biocombustíveis.

Esta flexibilidade permitirá que veículos como os híbridos 'plug-in' (PHEV) continuem a ser comercializados.

A Comissão argumenta que a revisão do "Pacote Automóvel" responde aos apelos da indústria para simplificar as regras e oferecer mais flexibilidade, aumentando a competitividade e reduzindo a burocracia.

No entanto, a decisão gerou fortes críticas por parte de defensores do ambiente e de alguns líderes políticos.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, classificou a medida como um "erro histórico da Europa", argumentando que "a competitividade garante-se com sustentabilidade e não com o enfraquecimento dos compromissos climáticos".