A sua posição, expressa num artigo de opinião, sinaliza uma potencial abordagem europeia mais assertiva para com Pequim, focada na competitividade e na reciprocidade. Macron destacou que o excedente comercial da China com o resto do mundo atingiu um bilião de dólares, e que o desequilíbrio com a UE duplicou na última década, ascendendo a 300 mil milhões de euros.
O líder francês argumentou que "esta situação não é sustentável, nem para a Europa, nem para a China". Em vez de uma resposta baseada unicamente em "tarifas e quotas", que considerou uma "solução não cooperativa", Macron defendeu uma estratégia coordenada em três frentes: reforçar a competitividade europeia através da inovação e da conclusão do mercado interno; mobilizar a poupança europeia para o investimento interno; e incentivar reformas estruturais na China para aumentar o seu consumo doméstico. Adicionalmente, defendeu o direito da Europa a adotar uma "preferência europeia" para apoiar setores estratégicos e proteger-se contra a concorrência desleal.
Embora prefira a cooperação, Macron avisou que, se necessário, defenderá "o uso de medidas protecionistas", indicando que o reequilíbrio das assimetrias globais será uma prioridade da presidência francesa do G7.













