O mecanismo funcionaria como um sistema de solidariedade, permitindo que um país participante oferecesse cuidados a uma pessoa de outro Estado-membro onde o acesso é restrito, cobrindo os custos associados à deslocação.

A votação no plenário foi dividida, com 358 votos a favor, 202 contra e 79 abstenções, evidenciando as diferentes sensibilidades sobre o tema.

A relatora da proposta, Abir Al-Sahlani, celebrou a decisão como um "enorme triunfo para todas as mulheres da Europa", enquanto opositores a classificaram como uma "trafulhice" que contorna as leis nacionais. A Comissária para a Igualdade, Hadja Lahbib, esclareceu que o apoio financeiro se enquadra na competência da UE para promover a saúde, sem interferir nas legislações nacionais.

A Comissão Europeia tem agora até março de 2026 para responder formalmente à posição do Parlamento.