A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou o acordo, afirmando que "trazer de volta o Erasmus+ para os jovens" significa "abrir a porta a novas experiências partilhadas e amizades duradouras".

O Reino Unido abandonou o popular programa de mobilidade após a sua saída da UE em 2020, uma decisão que foi largamente criticada por estudantes e instituições de ensino. O regresso foi possível após a conclusão de negociações que definiram os termos financeiros da associação, considerados por ambas as partes como um "equilíbrio justo" entre as contribuições britânicas e os benefícios do programa. Além do Erasmus+, as duas partes finalizaram conversações exploratórias sobre a integração do Reino Unido no mercado interno de eletricidade da UE.

Os detalhes serão publicados nos próximos dias, seguindo-se negociações formais para definir o quadro dessa participação.

Esta aproximação em áreas chave como a educação e a energia assinala uma nova fase na parceria estratégica entre a UE e o Reino Unido, demonstrando uma vontade mútua de cooperar em áreas de interesse comum, apesar da separação política formalizada pelo Brexit.