A medida reafirma a posição do bloco de manter a pressão sobre Moscovo devido à contínua agressão militar contra a Ucrânia.
As sanções, que abrangem diversos setores estratégicos da economia russa, foram inicialmente implementadas em 2014 após a anexação da Crimeia e significativamente ampliadas desde a invasão em grande escala de fevereiro de 2022. As medidas restritivas visam limitar o acesso da Rússia aos mercados de capitais europeus e proíbem a importação e exportação de uma vasta gama de produtos, incluindo tecnologia, bens de luxo e recursos energéticos. A decisão de prolongar as sanções reflete a avaliação de Bruxelas de que não houve progressos concretos por parte de Moscovo no sentido de uma resolução pacífica do conflito. O comentador Miguel Baumgartner sublinhou que "a União Europeia não podia aliviar sanções sem resultados no terreno", indicando que qualquer alteração na postura da UE exigiria sinais credíveis de negociação por parte do Kremlin. Para além da renovação das medidas existentes, o Conselho da UE anunciou também a inclusão de dois novos responsáveis russos na lista de sancionados: o juiz Dmitry Gordeev e a procuradora Lyudmila Balandina, acusados de violações dos direitos humanos e repressão da oposição. Esta extensão das sanções demonstra a continuidade da estratégia europeia de utilizar a pressão económica como principal ferramenta para penalizar a Rússia e apoiar a soberania da Ucrânia.














