Política Comercial Agressiva de Trump Resulta em Acordo com Japão e Mantém Pressão sobre UE

A administração Trump consolidou a sua política comercial protecionista ao anunciar um acordo com o Japão, ao mesmo tempo que mantém a pressão sobre a União Europeia, utilizando as tarifas como principal instrumento de negociação para forçar a abertura de mercados aos produtos norte-americanos. O Presidente anunciou o que descreveu como um “grande acordo comercial” com o Japão, que estabelece tarifas de 15%, embora exclua setores sensíveis como o aço e o alumínio, que permanecem sujeitos a taxas de 50%. Trump afirmou que, como parte do acordo, o Japão se comprometeu a investir cerca de 468 mil milhões de euros nos Estados Unidos. A estratégia da Casa Branca é clara e foi verbalizada pelo próprio presidente na sua rede social: “Só reduzirei as tarifas se um país concordar em abrir o mercado. Se não, tarifas muito mais elevadas!”. Esta abordagem mantém a União Europeia sob intensa pressão. Após a ameaça inicial de Trump de impor uma taxa de 30% sobre os produtos europeus, as negociações com Bruxelas são descritas como “sérias”, com fontes europeias a indicarem que um acordo para uma tarifa de 15% está próximo. A tática de Trump de prolongar os prazos para a imposição de tarifas, como fez com a UE até 1 de agosto, tem-se revelado eficaz para levar os parceiros comerciais à mesa das negociações, onde procura reduzir o que considera ser um “grande défice comercial” dos EUA.

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Em resumo

A estratégia comercial de Trump, focada em acordos bilaterais e na ameaça de tarifas, está a reconfigurar as relações económicas globais, forçando aliados tradicionais como o Japão e a UE a negociarem sob pressão para evitar taxas punitivas.