Trump Impõe Prazo de 50 Dias para Paz na Ucrânia sob Ameaça de Tarifas

A administração Trump adotou uma abordagem de pressão máxima para forçar um desfecho na guerra da Ucrânia, estabelecendo um prazo de 50 dias para a Rússia alcançar um acordo de paz com Kiev. Caso o prazo não seja cumprido, o Presidente norte-americano ameaçou impor “sanções devastadoras” e um aumento de tarifas sobre os produtos russos. Este ultimato coincide com a realização de uma nova ronda de negociações entre as delegações russa e ucraniana em Istambul. No entanto, as expectativas para um avanço significativo são baixas, com o Kremlin a afirmar que não se devem esperar “avanços milagrosos” e que as posições de ambos os lados são “diametralmente opostas”. A estratégia de Trump parece ser a de usar a sua força económica como principal alavanca diplomática. A ameaça de sanções e tarifas é um instrumento recorrente na sua política externa, já aplicado em disputas comerciais com a China, a União Europeia e, mais recentemente, o Brasil. Em resposta à iniciativa norte-americana, o Reino Unido propôs uma “campanha de 50 dias” para intensificar o fornecimento de armamento à Ucrânia, com o objetivo de fortalecer a sua posição negocial durante esta janela de oportunidade criada pelo ultimato de Trump. O ministro da Defesa britânico, John Healey, descreveu o prazo como “um momento de grande oportunidade” para “empurrar Putin para a mesa das negociações”.

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Em resumo

A tática de Trump combina a ameaça económica com um prazo definido para forçar uma resolução diplomática, uma abordagem de alto risco que coloca pressão sobre Moscovo, mas cujo sucesso depende da complexa dinâmica do conflito e da resposta dos aliados.

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