Trump Intervém em Decisões da Coca-Cola e de Equipa da NFL

O Presidente Donald Trump tem vindo a exercer uma influência direta e sem precedentes sobre as decisões de empresas privadas, utilizando a sua posição para impor as suas preferências pessoais em assuntos que vão desde a fórmula de um refrigerante a nomes de equipas desportivas. A Coca-Cola anunciou que irá lançar uma nova versão da sua bebida nos Estados Unidos adoçada com açúcar de cana, após um pedido direto de Trump. O presidente, um fã assumido da marca, defendeu a alteração no âmbito da sua campanha “Make America Healthy Again”, que visa eliminar ingredientes como o xarope de milho. Numa outra intervenção, Trump ameaçou bloquear a construção de um novo estádio para a equipa de futebol americano Washington Commanders, a menos que esta revertesse a sua mudança de nome e voltasse a chamar-se “Redskins”, um termo amplamente considerado um insulto racial aos nativos americanos. O presidente declarou na sua rede social: “se não mudarem o nome original para Washington Redskins (...) não farei um acordo para que construam um estádio em Washington”. Estas ações inserem-se num padrão mais vasto de pressão sobre o setor privado, que já incluiu apelos a empresas como o Walmart para absorverem os custos das suas tarifas e à Apple para relocalizar a sua produção nos EUA. Analistas descrevem esta postura como uma “deriva autoritária e intervencionista”, onde o poder presidencial é usado para moldar decisões corporativas.

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Em resumo

Estas intervenções demonstram uma deriva autoritária, onde o poder presidencial é usado para moldar decisões corporativas que vão desde fórmulas de produtos a nomes de equipas desportivas, esbatendo as fronteiras entre a política e o setor privado.