A polémica adensou-se com a notícia, veiculada pelo Wall Street Journal, de que o nome de Trump surge "várias vezes" nos ficheiros do caso e que a Procuradora-Geral, Pam Bondi, o informou em maio. A Casa Branca classificou a notícia como "fake news", inserindo-a numa narrativa de perseguição por parte dos democratas e dos "meios de comunicação liberais". A pressão aumentou com o pedido formal de congressistas Democratas para acederem a um "livro de aniversário" de Epstein, que poderá conter um poema de Trump, considerando o seu conteúdo "essencial" para a investigação. Em resposta, Trump processou o Wall Street Journal pela divulgação de uma carta que teria enviado a Epstein. A controvérsia foi ainda alimentada pela divulgação de novas fotografias que confirmam a presença de Epstein no casamento de Trump com Marla Maples em 1993. Perante o escrutínio, a administração tem recorrido a táticas de diversão, como acusações de traição contra Barack Obama. A situação gerou uma crise de confiança junto da própria base de apoio de Trump, o movimento MAGA, que se sente insatisfeita com a promessa não cumprida de revelar "a verdade" sobre o caso. A pressão levou a uma subcomissão do Congresso a aprovar uma intimação para que o Departamento de Justiça apresente os ficheiros da investigação. No meio da polémica, Trump admitiu ter poder para perdoar Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein, embora afirmando não ter "pensado no assunto".
A ligação de Trump ao caso Epstein e as suas repercussões políticas
A alegada ligação do Presidente Donald Trump ao criminoso sexual Jeffrey Epstein dominou o ciclo noticioso, gerando uma crise política que envolve pedidos de investigação por parte dos Democratas, processos judiciais e manobras de diversão por parte da Casa Branca. A controvérsia intensificou-se com novas revelações e a pressão crescente sobre a administração para divulgar todos os ficheiros relacionados com o caso.



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