A mediação norte-americana foi um fator decisivo para travar a escalada de violência entre os dois países do Sudeste Asiático, que disputam há muito tempo a delimitação das suas fronteiras. O conflito, que eclodiu na quinta-feira, já era considerado "o episódio mais mortífero" em quase 15 anos. Segundo os artigos, Trump reuniu-se com o primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham Wechayachai, e com o seu homólogo cambojano, Hun Manet, tendo ambos os lados "concordado em reunir-se imediatamente e negociar rapidamente um cessar-fogo". A intervenção presidencial foi reforçada por uma ameaça de cariz económico: Trump teria avisado que, se o conflito continuasse, não haveria acordo comercial com nenhum dos países. A proposta foi saudada por ambos os governos, que agradeceram o interesse dos EUA em pôr fim às hostilidades, embora continuassem a acusar-se mutuamente pela responsabilidade nos confrontos. A ação de Trump alinha-se com os apelos internacionais, incluindo os do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que condenou a violência e pediu um cessar-fogo.
