Após o anúncio de Emmanuel Macron de que a França reconhecerá formalmente o Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU em setembro, a reação da administração norte-americana foi de claro desdém. O Presidente Trump, embora referindo-se a Macron como "uma pessoa muito boa", declarou que a sua posição "não tem muito peso". Esta visão foi ecoada pelo seu Secretário de Estado, Marco Rubio, que classificou a decisão francesa como "irresponsável", argumentando que "serve apenas a propaganda do Hamas". A Casa Branca rejeitou veementemente o plano, solidificando a sua posição de forte alinhamento com Israel. Esta postura isola os Estados Unidos de aliados europeus importantes como a Espanha, que já reconheceu a Palestina, e de outros como o Reino Unido e a Alemanha, que, embora ainda não o tenham feito, consideram a solução de dois Estados como um objetivo a longo prazo. A declaração de Trump foi feita no contexto do colapso das negociações de cessar-fogo em Gaza, onde também acusou o Hamas de não desejar um acordo.
