Após semanas de conversações no Qatar, a administração norte-americana concluiu que o Hamas não estava genuinamente interessado num acordo. Trump foi categórico nas suas declarações aos jornalistas: "O Hamas não quer realmente fazer um acordo. Penso que quer morrer. E isto é muito, muito grave". O Presidente lamentou a retirada do grupo palestiniano das negociações, considerando-a "uma pena". Esta posição foi ecoada pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que também responsabilizou o Hamas pelo bloqueio e afirmou que Israel está a considerar "opções alternativas". O enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, confirmou a retirada da equipa de Doha, afirmando que a resposta do Hamas demonstrava uma "falta de vontade em alcançar um cessar-fogo". A nova abordagem da Casa Branca passará agora por procurar "soluções alternativas para trazer os reféns para casa" e criar um ambiente mais estável para a população de Gaza.
