A nova posição norte-americana foi imediatamente elogiada pela Ucrânia. O chefe de gabinete de Volodymyr Zelensky, Andriï Iermak, agradeceu a Trump por mostrar “firmeza e enviar uma mensagem clara de paz através da força”. Em contrapartida, a Rússia reagiu com hostilidade. O ex-presidente Dmitry Medvedev classificou a ação de Trump como um “jogo do ultimato” que poderia conduzir a uma guerra direta com os Estados Unidos. Poucas horas após o anúncio, as forças russas intensificaram os ataques, resultando na morte de pelo menos 20 pessoas em várias regiões ucranianas, incluindo um bombardeamento a uma prisão em Zaporizhzhia. Este desenvolvimento sublinha a escalada da retórica e da ação militar, com o Kremlin a ignorar as ameaças de Washington e a prosseguir com a sua ofensiva, deixando o desfecho do conflito ainda mais incerto.
Trump Reduz Ultimato à Rússia para Cessar-Fogo na Ucrânia
O Presidente Donald Trump intensificou a pressão sobre a Rússia ao encurtar drasticamente o prazo para um cessar-fogo na Ucrânia, passando de 50 dias para apenas “10 a 12 dias”. A decisão foi justificada pela falta de progresso nas negociações e pela sua “grande desilusão” com Vladimir Putin, a quem acusou de lançar mísseis sobre cidades como Kiev após as suas conversas.



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Em Zagreb, na Croácia, uma ideia partilhada no Facebook vai transformar o Natal dos sem-abrigo. Em Bruxelas, na Bélgica, o presépio da Grand Place está a ser alvo de muitas críticas. E, na Alemanha, os animais têm lugar de destaque na lista de presentes. Estes são alguns dos destaques do Repórteres do Mundo.

Em Odessa, a enviada especial da CNN Portugal Carla Rodrigues diz que os ucranianos “não sentem qualquer fé de que vá haver tréguas” brevemente, apontando a questão territorial como o principal bloqueio nas negociações. No terreno, descreve bombardeamentos sobre infraestruturas energéticas e portuárias e uma recuperação parcial após dias de apagões, numa região com cerca de um milhão de habitantes

O especialista em assuntos europeus João Albuquerque verifica contradições na narrativa pública sobre as negociações de paz para a Ucrânia e considera improvável uma aproximação real das partes neste momento

Em Haifa, o correspondente da CNN Portugal Henry Galsky avança que Israel prepara um dossiê para apresentar aos Estados Unidos sobre o Irão






