Esta divergência surge num momento de intensa pressão internacional sobre Israel. Um relatório da Classificação Integrada de Fases (IPC), apoiada pela ONU, alertou que “o pior cenário de fome está a desenrolar-se em Gaza”, e duas proeminentes organizações de direitos humanos israelitas, a B'Tselem e a Médicos pelos Direitos Humanos, acusaram pela primeira vez o seu próprio país de cometer genocídio. Nos Estados Unidos, perto de 40 senadores democratas enviaram uma carta a Trump, pedindo uma “expansão em larga escala” da ajuda humanitária e a retoma urgente das negociações de paz. A posição de Trump assinala uma notável fissura na aliança com Netanyahu, aumentando a pressão para que Israel permita um acesso humanitário mais significativo ao enclave palestiniano, onde a crise atinge níveis catastróficos.