Ligações a Jeffrey Epstein Assombram Presidência de Trump
A antiga relação de Donald Trump com o criminoso sexual Jeffrey Epstein continua a ser um tema central de controvérsia, com o presidente a tentar distanciar-se publicamente enquanto enfrenta novas revelações e ações legais. Trump justificou o fim da sua amizade com Epstein, afirmando que o expulsou do seu clube em Mar-a-Lago por este ter contratado funcionários seus de forma “inapropriada”. Numa declaração enfática, negou ter alguma vez visitado a ilha privada de Epstein, afirmando: “Nunca tive esse privilégio”.
No entanto, a pressão sobre a Casa Branca intensificou-se. O Wall Street Journal noticiou a existência de uma carta com conteúdo “obsceno” que Trump terá enviado a Epstein, levando o presidente a processar o jornal e o seu proprietário, Rupert Murdoch, por difamação. Adicionalmente, dois congressistas democratas solicitaram formalmente acesso ao “livro de aniversário” de Epstein, que poderá conter um poema de autoria de Trump. Em resposta, o presidente classificou os ficheiros do caso como uma “farsa” e uma manobra política dos seus adversários. A situação é agravada pelo facto de Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein, estar a ser interrogada pela justiça, com os seus advogados a verem os interrogatórios como uma “oportunidade” para rever o seu processo, o que poderá trazer novas revelações sobre a rede do falecido financeiro.
Em resumoApesar das negações e das tentativas de controlo de danos, a ligação de Trump a Jeffrey Epstein permanece um ponto de grande vulnerabilidade política, alimentando o escrutínio mediático, ações judiciais e a desconfiança pública sobre a natureza da sua antiga amizade.
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