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Mundo July 31, 2025

Ultimato de Trump à Rússia e a Escalada de Violência na Ucrânia

O Presidente Donald Trump intensificou a sua pressão diplomática sobre a Rússia, encurtando o prazo de um ultimato para que Vladimir Putin alcance um acordo de paz na Ucrânia, sob pena de sanções. A resposta de Moscovo foi uma nova e violenta vaga de ataques, que resultou em dezenas de vítimas civis, incluindo a morte de 16 reclusos numa prisão em Zaporizhzhia, demonstrando a complexidade do conflito face às intervenções de Washington. Trump anunciou que o seu ultimato, inicialmente de 50 dias, expiraria em "dez a 12 dias", expressando frustração com a falta de progresso.

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"Não há motivo para esperar.

Não estamos a ver qualquer progresso", afirmou o presidente norte-americano, acrescentando que era "uma pena" não ter recebido qualquer resposta de Putin.

A ameaça implícita é a imposição de "tarifas e outras coisas" caso a Rússia não tome medidas concretas em direção à paz.

No entanto, poucas horas após o ultimato ser encurtado, as forças russas lançaram uma série de ataques, incluindo um que atingiu um centro de instrução militar e a referida colónia penal.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu, elogiando a "declaração muito necessária do Presidente Trump", mas sublinhando a resposta russa: "Cada ataque russo, em resposta aos apelos do mundo para parar a guerra, só prova uma coisa: a pressão é necessária".

Este episódio revela a dificuldade da administração Trump em traduzir a sua retórica assertiva em resultados concretos no terreno, com a Rússia a optar por uma demonstração de força em vez de ceder à pressão diplomática americana.

ai briefingEm resumo
O ultimato de Donald Trump à Rússia para um cessar-fogo na Ucrânia foi recebido com uma escalada militar por parte de Moscovo, evidenciando os limites da diplomacia coerciva de Washington e a recusa da Rússia em ceder a pressões externas no conflito.

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