Produtos da União Europeia, Japão e Coreia do Sul serão taxados em 15%, enquanto o Reino Unido enfrentará uma taxa de 10%.
As penalizações são mais severas para outros países, como a Suíça (39%), o Canadá (35%) e o Brasil (50%).
O acordo alcançado com a União Europeia, que fixa a taxa em 15%, é visto por alguns analistas, como o antigo ministro da Economia português Manuel Caldeira Cabral, como um ato de “pragmatismo” e “alguma capitulação” por parte de Bruxelas para evitar as taxas de 30% inicialmente ameaçadas por Trump.
No entanto, a nova taxa continua a ser seis vezes superior à anterior.
A Suíça, por sua vez, não conseguiu chegar a um acordo, com a sua presidente, Karin Keller, a admitir que as novas tarifas terão um impacto negativo na economia do país.
O México obteve um adiamento de 90 dias para continuar as negociações.
A decisão de adiar a entrada em vigor por uma semana visa permitir a atualização do calendário tarifário, mantendo a pressão sobre os parceiros comerciais que ainda não finalizaram acordos.