Esta ação representa uma significativa escalada na retórica nuclear entre as duas potências, surgindo como uma resposta direta a declarações de Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, consideradas "altamente provocadoras" pela Casa Branca.
Trump anunciou a decisão através da sua plataforma Truth Social, afirmando que "as palavras são muito importantes e podem levar-nos a consequências não intencionais", um aviso claro sobre a gravidade da situação.
A medida foi justificada como uma demonstração de força face às ameaças russas, que incluíam referências ao arsenal nuclear de Moscovo.
O Pentágono confirmou estar a seguir as ordens presidenciais, embora sem detalhar a operação.
A reação a esta movimentação estratégica foi mista.
Comentadores como o Coronel José Carmo e o Major-General Agostinho Costa minimizaram o impacto da ação, descrevendo-a como "irrelevante" ou parte da "silly season" política, argumentando que os submarinos nucleares dos EUA estão permanentemente em estado de prontidão e posicionados globalmente. No entanto, outros analistas, como Miguel Baumgartner, interpretaram a decisão como uma tentativa de Trump de mostrar que "não tem medo de tomar medidas", alertando para o risco de se estar a caminhar para uma "nova Guerra Fria".
Esta tensão é ainda contextualizada pelos exercícios militares conjuntos entre a Rússia e a China, que aumentam a complexidade geopolítica na região e motivam demonstrações de força por parte dos Estados Unidos.