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Mundo August 3, 2025

Política Global de Tarifas e Guerras Comerciais

A administração Trump implementou uma agressiva e abrangente política de tarifas aduaneiras que afetou múltiplos parceiros comerciais em todo o mundo. Esta estratégia, justificada como uma forma de corrigir desequilíbrios comerciais históricos e proteger a indústria norte-americana, gerou instabilidade económica global e desencadeou uma série de disputas diplomáticas. A União Europeia foi um dos principais alvos, enfrentando a ameaça de taxas de 30%, que foram posteriormente negociadas para uma tarifa provisória de 15% sobre a maioria dos produtos, embora se mantivesse uma taxa de 50% sobre o aço e o alumínio. O Brasil foi penalizado com tarifas de 50%, uma medida que Trump associou diretamente à sua oposição ao processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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O Canadá viu as suas taxas aumentarem para 35%, com a Casa Branca a alegar falta de cooperação no combate ao narcotráfico.

A política tarifária estendeu-se também à Ásia, com taxas variáveis aplicadas a países como a China e a Índia.

A implementação destas medidas foi marcada pela imprevisibilidade, com o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, a criticar a falta de clareza da política norte-americana.

Trump utilizou repetidamente o adiamento da entrada em vigor das tarifas como uma ferramenta de negociação, aumentando a incerteza nos mercados.

Analistas sugerem que a estratégia tarifária transcende a economia, funcionando como um instrumento de política externa para pressionar tanto aliados como adversários.

ai briefingEm resumo
A política de tarifas de Donald Trump redefiniu as relações comerciais dos EUA, utilizando a pressão económica como ferramenta de política externa. A imposição de taxas a parceiros como a UE, Brasil e Canadá gerou incerteza global e demonstrou uma abordagem transacional e imprevisível nas relações internacionais.

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