A demissão ocorreu após o relatório de julho ter revelado a criação de apenas 73.000 postos de trabalho, um número muito abaixo das expectativas, e ter revisto em baixa os dados dos dois meses anteriores em 258.000 empregos. Na sua plataforma Truth Social, Trump afirmou que McEntarfer "falsificou os números do emprego antes das eleições para tentar aumentar as hipóteses de vitória de Kamala [Harris]". A Secretária do Trabalho, Lori Chavez-DeRemer, apoiou a decisão presidencial, afirmando que os números devem ser "justos, exatos e nunca manipulados para fins políticos".
Esta ação gerou uma forte reação nos mercados financeiros, com Wall Street a registar perdas acentuadas, e suscitou preocupações sobre a independência das agências federais de estatística.
Comentadores políticos interpretaram o ato como um reflexo da "intolerância muito grande e cada vez maior a quem não diz o que ele quer", sublinhando um padrão de ataque a instituições que produzem informações contrárias à narrativa da sua administração. A demissão é vista como um precedente perigoso, que ameaça a credibilidade dos dados económicos oficiais e a autonomia das entidades governamentais.