menulogo
Notícias Agora
user
Mundo August 4, 2025

Relações EUA-Rússia: Ultimato sobre a Ucrânia e Tensão Nuclear

A administração Trump intensificou a pressão sobre a Rússia para terminar a guerra na Ucrânia, estabelecendo um ultimato para um cessar-fogo e mobilizando submarinos nucleares em resposta à retórica de Moscovo.

News ImageNews ImageNews Image

Esta escalada de ações combina diplomacia de alto risco com uma demonstração de força militar. A política externa norte-americana em relação ao conflito ucraniano sofreu uma viragem acentuada, com Donald Trump a impor um prazo até 8 de agosto para que a Rússia aceite uma trégua e inicie negociações de paz.

Caso o prazo não seja cumprido, Washington ameaça aplicar um novo pacote de sanções económicas, não só contra Moscovo, mas também contra os países que continuem a importar os seus recursos energéticos.

Esta nova postura mais dura coincide com uma aparente mudança do Kremlin, que, pela primeira vez em meses, admitiu a possibilidade de uma cimeira entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, algo que anteriormente rejeitava. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, sublinhou que "o presidente Putin não descarta que esse encontro seja possível depois da preparação ao nível de peritos".

Em paralelo, Trump enviou o seu representante especial, Steve Witkoff, a Moscovo para consultas.

A tensão foi elevada com o anúncio de Trump do envio de dois submarinos nucleares para "zonas apropriadas" em resposta a "comentários provocatórios" do ex-presidente russo Dmitry Medvedev. A manobra foi descrita pelo antigo conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton, como "muito arriscada" e "imprudente".

Em resposta, o Kremlin apelou a que "toda a gente deve ter muito cuidado com o que diz sobre a questão nuclear", afirmando que "numa guerra nuclear não há vencedores".

ai briefingEm resumo
A política de Trump em relação à Rússia adotou uma abordagem mais conflituosa, utilizando ultimatos económicos e demonstrações de força militar para pressionar por negociações sobre a Ucrânia. Esta estratégia gerou uma situação diplomática tensa, mas poderá ter induzido uma mudança na posição de Moscovo, que agora considera um encontro entre os líderes.

Artigos

5
categoryVer categoria completa
Close