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Mundo August 4, 2025

Acordo Comercial EUA-UE e o Impacto das Tarifas na Europa

Um novo acordo comercial promovido por Donald Trump impôs tarifas de 15% sobre a maioria dos produtos europeus, marcando um ponto de viragem nas relações transatlânticas e expondo profundas divisões no seio da União Europeia.

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A aceitação do acordo, sob forte pressão, foi apelidada nos bastidores de Bruxelas como o "Dia da Humilhação".

A imposição de tarifas por parte da administração Trump revelou as diferentes prioridades económicas entre os Estados-membros da UE.

A Alemanha e a Itália, com elevados superavits comerciais com os EUA, foram dos principais impulsionadores da aceitação do acordo para evitar uma guerra comercial. Em contrapartida, a França, menos exposta, reagiu com indignação, com o seu presidente a considerar a postura europeia uma "rendição".

O pacto obriga a Europa a respostas económicas urgentes, mas apenas alguns países, como a Alemanha, possuem margem orçamental para compensar as perdas sem sofrer represálias dos mercados financeiros.

Países como França, Itália e Espanha enfrentarão maiores dificuldades.

Analistas criticaram a passividade europeia na negociação, sugerindo que a UE poderia ter ameaçado o superavit americano em serviços para reequilibrar as negociações.

A ausência de um plano de recuperação e investimento robusto por parte da UE, à imagem do que foi feito durante a crise do euro, reforçou a perceção de fragilidade institucional e de uma Europa enfraquecida e sem rumo claro, que pareceu ceder de forma submissa à pressão de Washington.

ai briefingEm resumo
O acordo comercial imposto pelos EUA revelou a fragilidade e as divisões internas da UE, forçando concessões económicas significativas e levantando questões sobre a soberania e a capacidade de resposta estratégica do bloco europeu face à política assertiva de Trump.

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