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Mundo August 4, 2025

Diplomacia no Médio Oriente: Pressão sobre Israel e a Crise Humanitária em Gaza

A administração Trump enfrenta crescentes apelos para intervir no conflito de Gaza, com centenas de ex-oficiais de segurança israelitas a pedirem que pressione o governo de Benjamin Netanyahu para um cessar-fogo. Em paralelo, o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, visitou a região para desenvolver um plano de ajuda humanitária.

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Um grupo de mais de 550 antigos dirigentes da Mossad, Shin Bet e do exército israelita enviou uma carta aberta a Donald Trump, instando-o a usar a sua influência para pressionar o primeiro-ministro israelita a terminar a guerra. Os signatários, incluindo figuras como o ex-chefe do Shin Bet, Ami Ayalon, afirmam que o conflito "deixou de ser uma guerra justa e está a levar o Estado de Israel a perder a sua identidade".

Este apelo reflete uma significativa contestação interna em Israel à condução da guerra. Em resposta à crise, Trump definiu o fim do conflito como uma das grandes prioridades da sua administração.

O seu enviado especial, Steve Witkoff, visitou a Faixa de Gaza para avaliar a situação e desenvolver "um plano para entregar alimentos e ajuda médica aos residentes".

O próprio Trump declarou que está a "investir" para alimentar os palestinianos, embora tenha recusado classificar a situação como "genocídio".

A visita de Witkoff, no entanto, foi recebida com ceticismo pelo Hamas, que a acusou de ser "uma encenação premeditada" para "limpar a imagem da ocupação".

ai briefingEm resumo
A política de Trump para o Médio Oriente está sob pressão interna e externa, com apelos para uma intervenção mais assertiva junto de Israel para acabar com a guerra. A sua administração tenta equilibrar o apoio ao aliado com uma resposta diplomática e humanitária à crescente crise em Gaza, embora as suas iniciativas sejam vistas com desconfiança pelo Hamas.

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