Um grupo de mais de 550 antigos dirigentes da Mossad, Shin Bet e do exército israelita enviou uma carta aberta a Donald Trump, instando-o a usar a sua influência para pressionar o primeiro-ministro israelita a terminar a guerra. Os signatários, incluindo figuras como o ex-chefe do Shin Bet, Ami Ayalon, afirmam que o conflito "deixou de ser uma guerra justa e está a levar o Estado de Israel a perder a sua identidade".
Este apelo reflete uma significativa contestação interna em Israel à condução da guerra. Em resposta à crise, Trump definiu o fim do conflito como uma das grandes prioridades da sua administração.
O seu enviado especial, Steve Witkoff, visitou a Faixa de Gaza para avaliar a situação e desenvolver "um plano para entregar alimentos e ajuda médica aos residentes".
O próprio Trump declarou que está a "investir" para alimentar os palestinianos, embora tenha recusado classificar a situação como "genocídio".
A visita de Witkoff, no entanto, foi recebida com ceticismo pelo Hamas, que a acusou de ser "uma encenação premeditada" para "limpar a imagem da ocupação".