A decisão gerou controvérsia e foi vista como um ataque à independência das instituições federais.
A demissão ocorreu horas após o BLS ter divulgado que em julho foram criados apenas 73.000 novos postos de trabalho e ter revisto em forte baixa os números de maio e junho. Na sua rede social, Truth Social, Trump acusou McEntarfer, nomeada por Joe Biden, de ter "falsificado os números do emprego antes das eleições para tentar aumentar as hipóteses de vitória de Kamala [Harris]".
O presidente classificou o relatório como "UM EMBUSTE TOTAL", sem apresentar provas para as suas alegações.
A Secretária do Trabalho, Lori Chavez-DeRemer, apoiou a decisão, afirmando que "os números relativos ao emprego devem ser justos, exatos e nunca manipulados para fins políticos".
A ação de Trump foi criticada por analistas, com o comentador Mário Crespo a descrevê-la como um "clássico exemplo de 'quando não se gosta das notícias, mata-se o mensageiro'".
A demissão levanta preocupações sobre a politização de agências governamentais que dependem de independência e credibilidade para funcionar, especialmente quando os seus dados influenciam os mercados financeiros e a perceção pública da economia.