A hipótese de Trump conceder um perdão a Ghislaine Maxwell, condenada a 20 anos de prisão por tráfico sexual, não foi rejeitada pelo presidente. Esta possibilidade surge num contexto de crescente pressão da sua base de apoiantes do movimento MAGA, que esperavam que Trump revelasse a verdade sobre a rede de Epstein, incluindo a suposta "lista de clientes".
A recusa da Casa Branca em divulgar tal lista gerou uma "crise" entre os seus apoiantes.
A controvérsia adensou-se com uma notícia da Bloomberg, que avança que o FBI rasurou "numerosas referências" a Trump dos ficheiros do processo, aplicando exceções legais para proteger a privacidade de cidadãos comuns. Entretanto, Ghislaine Maxwell, que foi recentemente transferida para uma prisão de segurança mínima, exigiu imunidade ou perdão para testemunhar perante o Congresso, que a intimou a depor. A complexa teia de ligações políticas, a pressão por transparência e as manobras legais colocam o caso Epstein no centro de um furacão político que ameaça a imagem de Trump como o 'outsider' que prometeu "drenar o pântano".