Os protestos refletem uma profunda divisão na sociedade americana e uma crescente mobilização contra o que os críticos consideram um "regime" autoritário.
Sob o lema "Raiva contra o Regime", centenas de manifestantes reuniram-se em Los Angeles, visando as políticas da administração. A questão da imigração esteve no centro das críticas, com os participantes a protestarem contra as rusgas da agência de imigração (ICE) e a entoarem palavras de ordem como "Ninguém é ilegal numa terra que foi roubada".
A voluntária Shawna Stillwell declarou: "Fazemos isto porque estamos fartos de ver os nossos vizinhos a viverem em medo".
Outro tema central foi a justiça, com exigências de transparência no caso de Jeffrey Epstein e críticas à amizade de Trump com o falecido agressor sexual. A diversidade de causas presentes, desde o ambiente à angariação de fundos para a Ucrânia, demonstra uma ampla coligação de oposição.
Anthony Bryson, da organização SoCal Uprising, resumiu o sentimento dos presentes: "Somos a resistência.
A nossa filiação não é com um partido, é com a luta".
Estes protestos, que têm ocorrido em todo o país, indicam uma mobilização persistente da sociedade civil contra as políticas e a postura da administração Trump.