Contudo, a resposta de Moscovo não se limitou à retórica.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo anunciou formalmente o abandono da moratória autoimposta sobre a instalação de mísseis de curto e médio alcance, que vigorava desde a saída do Tratado INF em 2019.

A diplomacia russa justificou a medida como uma resposta direta aos planos dos EUA e da NATO de instalar armamento semelhante na Europa e na Ásia-Pacífico, considerando estas ações uma "ameaça direta à segurança" da Rússia. A intensificação da diplomacia, com o envio de representantes especiais como Steve Witkoff a Moscovo, decorre neste cenário de pressão militar e abandono de tratados históricos, abrindo caminho para uma nova e perigosa corrida ao armamento.