Uma das nomeações mais notórias foi a confirmação, pelo Senado, da ex-apresentadora da Fox News, Jeanine Pirro, como a nova procuradora dos EUA para o Distrito de Columbia. Pirro foi uma das figuras da Fox News envolvida na controvérsia sobre as alegações de fraude nas eleições de 2020, e o seu ex-marido já havia recebido um perdão presidencial de Trump.
Paralelamente, a Casa Branca prepara-se para intervir em áreas cruciais da economia.
Após a divulgação de dados sobre o emprego considerados fracos, que Trump classificou como "uma fraude", a chefe da agência de estatísticas do trabalho, Erika McEntarfer, foi demitida.
O Presidente prometeu nomear "um substituto excecional" em breve.
Além disso, a saída da governadora da Reserva Federal (Fed), Adriana Kugler, abre uma vaga que permitirá a Trump nomear alguém alinhado com a sua política de taxas de juro mais baixas. Estas movimentações, que incluem também a nomeação de um amigo pessoal, John J. Arrigo, como embaixador em Portugal, demonstram um padrão claro de colocar aliados em posições de influência, desde a justiça à economia e diplomacia, reforçando o controlo do executivo sobre o aparelho de Estado.