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Mundo August 5, 2025

Relações Sino-Americanas: Pequim Resiste à Pressão sobre Petróleo Russo e Iraniano

As complexas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China enfrentam um obstáculo significativo, com Pequim a rejeitar firmemente a exigência de Washington para que cesse a compra de petróleo à Rússia e ao Irão. Apesar de ambos os países manifestarem otimismo na possibilidade de estabilizar as relações e evitar tarifas punitivas, a China deixou claro que a sua política energética é uma questão de soberania e de "interesses nacionais".

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirmou publicamente que "a coerção e a pressão não terão qualquer efeito".

A administração Trump pretende restringir as vendas de petróleo russo e iraniano como forma de diminuir o financiamento dos seus orçamentos militares. No entanto, a China, um dos maiores compradores de ambos, beneficia de preços com desconto e mantém uma "solidariedade estratégica" com Moscovo.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reconheceu a firmeza da posição chinesa, admitindo que Pequim prefere pagar uma tarifa de 100% a ceder na sua soberania. Este impasse demonstra os limites da pressão comercial de Trump perante uma potência como a China, que se vê agora como "quem tem as cartas na mão" na disputa com Washington, utilizando a questão energética como um instrumento de negociação para obter outras concessões.

ai briefingEm resumo
A recusa da China em ceder às exigências dos EUA sobre a compra de petróleo russo e iraniano constitui um grande ponto de atrito nas negociações comerciais, demonstrando a determinação de Pequim em defender os seus interesses estratégicos e energéticos, mesmo sob a ameaça de tarifas.

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