O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirmou publicamente que "a coerção e a pressão não terão qualquer efeito".
A administração Trump pretende restringir as vendas de petróleo russo e iraniano como forma de diminuir o financiamento dos seus orçamentos militares. No entanto, a China, um dos maiores compradores de ambos, beneficia de preços com desconto e mantém uma "solidariedade estratégica" com Moscovo.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, reconheceu a firmeza da posição chinesa, admitindo que Pequim prefere pagar uma tarifa de 100% a ceder na sua soberania. Este impasse demonstra os limites da pressão comercial de Trump perante uma potência como a China, que se vê agora como "quem tem as cartas na mão" na disputa com Washington, utilizando a questão energética como um instrumento de negociação para obter outras concessões.