O conflito, que se arrastava há décadas, escalou em julho com combates que causaram dezenas de mortos e mais de 260.000 deslocados.
A intervenção dos Estados Unidos foi crucial.
Donald Trump avisou ambos os países que não celebraria acordos comerciais se os combates persistissem, uma ameaça que levou a um cessar-fogo a 28 de julho, mediado pela Malásia. Pouco depois, Washington reduziu as tarifas sobre os produtos de ambos os países.
O vice-primeiro-ministro do Camboja, Sun Chantol, agradeceu publicamente a Trump pelos seus "esforços pela paz", afirmando que este deveria ser nomeado para o prestigiado prémio.
Este episódio ilustra uma faceta da política externa de Trump, na qual a ameaça de sanções e tarifas é utilizada como uma ferramenta eficaz para mediar e resolver conflitos regionais, alcançando resultados diplomáticos onde outros métodos poderiam ter falhado.