Estas ações levantam preocupações sobre a independência de organismos tradicionalmente técnicos.
O Presidente Donald Trump intensificou a sua intervenção em agências económicas federais, questionando a sua independência.
Após a divulgação de dados que mostraram um crescimento do emprego mais fraco do que o esperado, Trump classificou os números como "falsificados" e, na sua opinião, "uma fraude".
Horas depois, a estatística-chefe do Bureau of Labor Statistics, Erika McEntarfer, demitiu-se, com Trump a prometer nomear "um substituto excecional" para o cargo.
Paralelamente, a sua pressão sobre a Reserva Federal (Fed) continua, com críticas diretas ao seu presidente, Jerome Powell, a quem acusa de ser "demasiado estúpido" e "muito político" por não reduzir as taxas de juro.
Trump já descartou o seu Secretário do Tesouro, Scott Bessent, como sucessor de Powell, cujo mandato termina em maio, e está a considerar nomes como Kevin Warsh e Kevin Hassett.
Estas ações, que incluem a demissão de figuras técnicas e a pressão pública sobre a política monetária, são vistas como uma tentativa de alinhar as instituições económicas com a sua agenda política, minando a sua credibilidade e autonomia tradicional.