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Mundo August 8, 2025

Política de Tarifas e Guerra Comercial

A administração Trump intensificou a sua política de guerra comercial, impondo ou ameaçando impor tarifas alfandegárias a múltiplos parceiros e rivais, incluindo a União Europeia, Índia, Brasil e Japão.

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Estas medidas, utilizadas como instrumento de pressão económica e diplomática, geraram reações globais e debates sobre a sua eficácia e legalidade.

A estratégia tarifária de Trump está intrinsecamente ligada aos seus objetivos de política externa, nomeadamente pressionar a Rússia a negociar um cessar-fogo na Ucrânia.

A administração ameaçou com sanções secundárias os países que compram produtos energéticos russos, tendo já aplicado uma tarifa de 25% à Índia. O Brasil também foi visado com sobretaxas de 50% sobre grande parte das suas exportações, numa ação que a organização Repórteres Sem Fronteiras classificou como uma "instrumentalização da liberdade de expressão" para justificar as sanções. A União Europeia, por sua vez, chegou a um acordo para uma tarifa fixa de 15%, comprometendo-se a aumentar as compras de energia e armamento americanos. No caso do Japão, Washington admitiu ter cometido um "erro" ao adicionar uma taxa de 15% sobre as já existentes, em vez de aplicar a tarifa padrão de 15% acordada. O economista e prémio Nobel Paul Krugman, citado num dos artigos, critica esta abordagem, argumentando que a isenção do sumo de laranja brasileiro das tarifas prova que são os consumidores americanos, e não os exportadores, que acabam por pagar o custo, sinalizando os limites do poder de Trump para "mandar no mundo".

As Nações Unidas classificaram estas ações como uma "notícia desanimadora", alertando que "todas as guerras comerciais são ruinosas".

ai briefingEm resumo
A política agressiva de tarifas de Donald Trump funciona como uma ferramenta central da sua diplomacia, visando pressionar tanto aliados como adversários. Embora tenha forçado alguns acordos, como com a UE, a sua eficácia é questionada por especialistas e condenada por organismos internacionais, que alertam para o seu impacto negativo na economia global e nos consumidores americanos.

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