A medida foi justificada com acusações de narcotráfico, classificando Maduro como uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.
A procuradora-geral americana, Pamela Bondi, anunciou a medida num vídeo, afirmando que Maduro é "hoje um dos maiores narcotraficantes do mundo".
Bondi detalhou que as autoridades apreenderam 30 toneladas de cocaína ligadas a sócios de Maduro, das quais sete toneladas estariam diretamente associadas a ele, financiando "cartéis assassinos sediados na Venezuela e no México", como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa. A recompensa anterior era de 25 milhões de dólares, e o novo valor coloca-o ao nível da recompensa oferecida pela captura de Osama bin Laden.
A procuradora-geral acrescentou que, "sob a liderança do Presidente Trump, Maduro não vai escapar à justiça e será responsabilizado pelos seus crimes horrendos".
A reação de Caracas foi imediata e contundente.
O ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Yvan Gil, qualificou a medida como "ridícula", "patética" e uma "manobra de distração desesperada para fugir das suas próprias misérias", sugerindo que a ação visava desviar as atenções da ligação entre Trump e o escândalo de Jeffrey Epstein.
Esta escalada na pressão sobre Maduro ocorre num contexto em que Washington considera ilegítima a sua reeleição em janeiro, num processo que a oposição e grande parte da comunidade internacional consideraram fraudulento.