Este avanço diplomático ocorre após a ofensiva militar azeri de 2023, que pôs fim ao controlo separatista arménio em Nagorno-Karabakh.
Trump declarou estar "muito orgulhoso destes líderes corajosos por fazerem a coisa certa".
Analistas consideram a iniciativa um sucesso diplomático tangível para Trump, alinhado com a sua abordagem de diplomacia transacional, semelhante aos Acordos de Abraão. No entanto, o sucesso do acordo depende da resolução de detalhes complexos, uma vez que o Azerbaijão pretende um corredor sem interferência arménia, enquanto a Arménia insiste no respeito pela sua soberania territorial.
O acordo tem implicações significativas para as potências regionais.
A Turquia, aliada do Azerbaijão, acolhe a iniciativa, enquanto o Irão e a Rússia, que temem a presença americana na região, veem o projeto com desconfiança.
Analistas como Olesya Vartanyan consideram que este passo, independentemente da assinatura final, "aumenta as hipóteses de estabilidade" e consolida a perda de influência russa no Cáucaso, um preço que Moscovo "terá de pagar".