A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou a ação como uma "instrumentalização da liberdade de expressão" para fins comerciais e políticos. A decisão de Trump de penalizar o Brasil, a maior economia da América Latina, com tarifas elevadas sobre grande parte das suas exportações, foi publicamente associada à situação legal do seu aliado político, Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliária por acusação de tentativa de golpe de Estado. A RSF, numa declaração, classificou a justificação de Trump como "cínica e enganadora", afirmando que a liberdade de expressão não deve ser usada como "pretexto para impor sanções comerciais". A organização de defesa da liberdade de imprensa instou o Brasil a não abandonar os seus esforços para regular as plataformas digitais no combate à desinformação online.
Esta ação contra o Brasil insere-se na estratégia mais ampla da administração Trump de utilizar o comércio como uma arma diplomática, tal como fez com a Índia e ameaçou fazer com outros países que mantêm relações comerciais com a Rússia.