O Departamento de Justiça iniciou uma investigação à procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, que liderou um processo por fraude contra Trump e as suas empresas.

No campo da administração pública, Trump demitiu o comissário da Autoridade Tributária (IRS), Billy Long, apenas dois meses após a sua tomada de posse, e o FBI afastou o seu antigo diretor interino, Brian Driscoll, juntamente com outros agentes ligados a investigações sobre aliados do presidente.

A pressão estendeu-se ao setor privado, com Trump a apelar publicamente à demissão "imediata" do CEO da Intel, Lip-Bu Tan.

O pedido surgiu na sequência de um senador republicano ter levantado preocupações sobre as ligações do executivo a empresas chinesas.

Lip-Bu Tan defendeu-se, afirmando que circulou "muita desinformação" e que sempre exerceu a sua atividade "respeitando as normas jurídicas e éticas mais rigorosas".

Estas ações, em conjunto, pintam o retrato de uma administração disposta a usar o seu poder para afastar ou investigar figuras que considera desalinhadas com os seus objetivos, levantando debates sobre a independência das instituições e a separação de poderes.