Estas ações, criticadas por cientistas como um potencial "desastre ecológico", incluem o aumento do abate de árvores em florestas federais e cortes no orçamento da NASA para missões climáticas. Uma ordem executiva assinada pelo presidente visa aumentar a produção de madeira em 25%, afetando até 113 milhões de acres de florestas nacionais. A medida é complementada pela intenção de revogar a "Roadless Area Rule", uma regulamentação de 2001 que protege cerca de 59 milhões de acres de florestas da exploração madeireira, mineira e da construção de estradas.
A secretária da Agricultura, Brooke Rollins, descreveu esta regra como um "obstáculo absurdo à boa gestão dos nossos recursos naturais".
Ambientalistas alertam que a desflorestação poderá libertar entre 8 a 11 gigatoneladas de CO₂ armazenado, o equivalente às emissões de todos os automóveis dos EUA durante 7 a 10 anos.
Paralelamente, a administração cortou verbas à NASA, pondo em risco missões cruciais de monitorização climática.
A decisão ameaça programas que vigiam as emissões de dióxido de carbono na atmosfera, dados essenciais para prever secas e garantir a segurança alimentar global.
Estas políticas refletem uma clara priorização dos interesses económicos de curto prazo sobre a conservação ambiental e a ciência climática, alinhada com a postura cética de Trump em relação às alterações climáticas.












