As manobras incluem propostas de alteração dos mapas eleitorais em estados como o Texas e uma ordem executiva para um novo censo que exclua imigrantes em situação irregular.

No Texas, a proposta republicana de redesenhar os círculos eleitorais, que poderia garantir mais cinco assentos no Congresso, levou os deputados democratas a boicotarem a votação, fugindo do estado para quebrar o quórum.

Em resposta, o procurador-geral Ken Paxton pediu ao supremo tribunal estadual a expulsão dos congressistas ausentes, acusando-os de "sabotar deliberadamente o processo constitucional".

Esta disputa não se limita ao Texas, com a administração a incentivar esforços semelhantes em estados como a Florida e Indiana.

Complementando esta estratégia, o Presidente Trump ordenou a realização de um novo censo, "altamente preciso", que exclua "pessoas presentes ilegalmente" nos Estados Unidos.

A Constituição dos EUA exige que o censo conte "todas as pessoas em cada Estado", independentemente do seu estatuto migratório.

A medida de Trump, se implementada, teria um impacto direto na distribuição de assentos no Congresso e no Colégio Eleitoral, prejudicando estados com grandes populações imigrantes.

Estas ações são vistas como uma tentativa de moldar o panorama político a favor dos republicanos, mas enfrentam forte resistência e desafios legais, sendo consideradas por opositores como um ataque à representação democrática equitativa.