O representante comercial norte-americano, Jamieson Greer, advertiu que as tarifas sobre as importações chinesas poderiam chegar aos "80% ou 85%" caso não fosse alcançado um acordo para corrigir a "sobrecapacidade" exportadora de Pequim. A pressão sobre a China manifesta-se também em exigências diretas do Presidente, que instou o país a "quadruplicar as compras de soja norte-americana" como condição para prolongar a trégua.
Esta política tarifária agressiva não se limita à China, gerando indignação noutros países, como a Índia, onde surgiram apelos ao boicote de produtos americanos.
A própria lógica económica da estratégia é questionada internamente.
A ferramenta de inteligência artificial da rede social de Trump, a Truth Social, contradisse a narrativa presidencial ao afirmar que as tarifas funcionam, na prática, "como um imposto sobre os consumidores norte-americanos". Esta abordagem marca uma redefinição da diplomacia dos EUA, que troca os compromissos estratégicos tradicionais por uma política focada em interesses comerciais, uma mudança visível também na forma como a administração lida com aliados como Taiwan, visto mais como um "concorrente comercial" do que um parceiro estratégico.













