A decisão de mover os quadros para locais menos visíveis é vista como um gesto simbólico que reflete a sua tensa relação com os ex-presidentes. De acordo com o protocolo da Casa Branca, os retratos dos presidentes mais recentes devem ser exibidos de forma proeminente na entrada do edifício, visíveis para os visitantes.
No entanto, a administração Trump alterou esta tradição.
Os retratos de George W. Bush e do seu pai, George H. W. Bush, foram movidos para a zona da escadaria, enquanto o de Barack Obama foi colocado no topo da Grande Escadaria, uma área restrita e fora do alcance do público geral. Esta não é a primeira vez que Trump altera a disposição dos retratos; durante o seu primeiro mandato, substituiu os de Bill Clinton e George W. Bush pelos de William McKinley e Theodore Roosevelt. Mais recentemente, a Casa Branca partilhou uma imagem nas redes sociais onde, entre dois retratos de Trump, o espaço que seria de Joe Biden foi preenchido por uma 'autopen', um mecanismo de assinatura automática, numa alusão depreciativa ao mandato do seu antecessor. A relação de Trump com a família Bush e com Obama tem sido marcada por hostilidade.
O pai de George W. Bush descreveu Trump como um "fanfarrão" e votou em Hillary Clinton em 2016, enquanto o filho considerou a sua presidência um "fracasso".
As tensões com Obama são igualmente notórias, com Trump a acusá-lo de fraude eleitoral.











