A reunião, a primeira entre os dois líderes desde o regresso de Trump ao poder, está envolta em elevadas expectativas e ceticismo.

A cimeira é vista como uma iniciativa de alto risco para a administração Trump, que procura mediar o fim de um conflito que dura há mais de três anos. A Casa Branca reduziu as expectativas, descrevendo o encontro como um “exercício de escuta para o Presidente [Trump]”, dado que apenas uma das partes, a Rússia, estaria presente (455b229a-5ce2-4441-8439-b8256beadaf1).

Apesar disso, Trump ameaçou Moscovo com “consequências muito graves” se Putin não concordar em acabar com a guerra (a526f19c-eeb1-4c23-b102-6512a36341e3).

Em contraste, o presidente russo elogiou os esforços “enérgicos e sinceros” dos EUA para a paz (52a31f43-4052-4c8b-b1fb-4426ffd51ea4).

A ausência do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e dos líderes europeus da reunião principal gerou apreensão em Kiev e nas capitais europeias, que temem um acordo feito às suas costas.

Se o encontro correr bem, Trump indicou que poderá levar “quase imediatamente” a uma reunião trilateral com Zelensky.

Caso contrário, alertou para a possibilidade de uma “nova onda de sanções” contra a Rússia (69a5f41e-df29-4d82-a74d-df807a05dfca). Entre as propostas em discussão estão a controversa sugestão de “trocas de território” (15493200-80a6-4780-b215-9d5bf4d115f0) e a oferta de incentivos económicos a Putin, como o acesso a recursos naturais do Alasca (49009a80-3616-433f-b12c-89326083e195).

Para facilitar a cimeira, o Departamento do Tesouro dos EUA aliviou temporariamente as sanções à Rússia, permitindo transações financeiras necessárias para a sua realização (13bd3d19-5ec7-42ba-9ccb-692033bbb111).