A decisão surge num contexto de negociações comerciais contínuas e de elevada tensão entre as duas maiores economias do mundo. A extensão da pausa tarifária foi o resultado esperado após várias rondas de negociações entre as delegações comerciais dos dois países, realizadas em locais como Estocolmo, Genebra e Londres (8aee62db-5aed-403a-9f8f-9c7b53108ca1, 5e5ea2ff-0ab9-432a-a674-1c6164652600).

Se a trégua não fosse prolongada, as tarifas sobre produtos chineses teriam regressado aos níveis de abril, quando a guerra comercial estava no seu auge.

O presidente Trump mostrou-se otimista em relação ao diálogo, afirmando que as negociações com Pequim estavam a correr “bastante bem” e destacando a sua “relação muito boa” com o presidente Xi Jinping (e86ab8d4-1cb9-423a-83f1-f257421565a2).

Do lado chinês, o Ministério dos Negócios Estrangeiros manifestou o desejo de um “resultado positivo” baseado na “igualdade, respeito e benefício mútuo” (8c0a1b6f-a2a6-4884-84f8-cf7b3d2ddce8).

Apesar do tom conciliador, as tensões persistem.

Trump instou a China a quadruplicar as compras de soja norte-americana, e Washington considerou a possibilidade de sancionar Pequim pela importação de petróleo russo, o que poderia comprometer as negociações (8aee62db-5aed-403a-9f8f-9c7b53108ca1). A prorrogação da trégua oferece um alívio temporário, mas a disputa comercial, um pilar da política externa de Trump, permanece longe de uma resolução definitiva.