A medida foi criticada como uma tentativa de politizar a história e a cultura norte-americanas.

A Casa Branca emitiu um memorando que estabelece um prazo para os museus apresentarem propostas sobre as suas coleções, prevendo a aplicação de “correções” para que reflitam “a unidade, o progresso e os valores que definem a História americana” (0b73340d-b407-45a6-a5dc-1a0aa77b9e73).

A ordem visa obrigar os oito museus da rede Smithsonian a modificar exposições consideradas “ideologicamente tendenciosas” e a substituir termos considerados ideológicos por outros “unificadores”.

Esta iniciativa surge após Trump ter assinado um decreto em março, acusando os museus de “alegada manipulação histórica” (be22fc0d-038a-49a8-af7a-24ffed075244). A polémica intensificou-se com a notícia, veiculada pelo Wall Street Journal, de que o Museu de História Americana do Smithsonian removeu de uma exposição os documentos relativos às duas tentativas de impugnação contra Donald Trump.

Embora o museu tenha negado que a decisão se devesse a pressão presidencial, o episódio, juntamente com a demissão da diretora da National Portrait Gallery em maio, reforçou as preocupações sobre a crescente influência da Casa Branca sobre as instituições culturais do país (092be1c0-438f-4908-a12c-9620af6f8e09).