As ações incluem a nomeação de novos conselheiros, a revisão de coleções e a influência na seleção de homenageados, gerando receios de censura e propaganda. A intervenção direta de Donald Trump no setor cultural tornou-se evidente quando assumiu a presidência do Kennedy Center, substituindo membros da administração por apoiantes e influenciando diretamente a seleção dos homenageados para os Kennedy Center Honors de 2025.
A lista, que inclui figuras como Sylvester Stallone e a banda Kiss, foi apresentada como uma forma de “corrigir” a direção da instituição, vetando candidatos considerados “woke”.
Trump chegou a sugerir, na sua rede social, uma mudança de nome para “Trump/Kennedy Center”.
Esta “ofensiva cultural” estende-se ao Instituto Smithsonian, a maior rede de museus do mundo, onde a Casa Branca ordenou uma revisão das coleções para garantir que estas reflitam “a unidade, o progresso e os valores que definem a História americana”.
A ordem executiva exige que os museus modifiquem exposições consideradas “ideologicamente tendenciosas” e substituam termos por outros “unificadores”.
Um exemplo concreto foi a remoção, pelo Museu de História Americana, de documentos relativos às duas tentativas de impugnação contra Trump.
Estas ações são vistas por críticos como uma tentativa de transformar a cultura num instrumento político, substituindo a liberdade criativa pela propaganda e silenciando vozes dissonantes, um perigo que, segundo analistas, ameaça a independência das instituições culturais.













