A administração Trump intensificou as suas políticas de imigração, resultando na saída voluntária de mais de um milhão de imigrantes em situação irregular e na detenção de centenas de milhares. As medidas incluem a expansão de centros de detenção e o uso de leis de exceção para acelerar expulsões. Desde o regresso de Donald Trump à Casa Branca, a sua política de imigração de linha dura produziu resultados significativos. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, anunciou que “mais de um milhão de pessoas regressaram a casa” voluntariamente e que centenas de milhares de “imigrantes criminosos” foram detidos, afirmando que nenhum imigrante ilegal entrou no país nos últimos três meses. Para acomodar o aumento das detenções, a administração planeia abrir um segundo centro de detenção numa prisão estadual na Flórida, com capacidade para até 2.000 pessoas.
A abordagem do governo tem enfrentado forte escrutínio legal.
Um tribunal de recurso bloqueou uma tentativa de um juiz federal de declarar funcionários do executivo em desobediência por ignorarem uma ordem judicial no caso da deportação de migrantes venezuelanos. A administração invocou a “Lei dos Inimigos Estrangeiros” de 1798, uma lei de tempos de guerra, para expulsar centenas de venezuelanos, uma medida que foi contestada judicialmente. Estas políticas têm também consequências sociais, como o aumento do número de animais de estimação abandonados em abrigos no condado de Los Angeles, à medida que os seus donos enfrentam processos de deportação.
Em resumoAs políticas de imigração rigorosas de Trump estão a ter um impacto mensurável, caracterizado por deportações em massa, desafios legais e planos para aumentar a capacidade de detenção, cumprindo assim uma das suas principais promessas de campanha.