Numa demonstração de controlo sobre o aparelho estatal, o Presidente Trump promoveu mudanças abruptas em duas das mais importantes agências económicas do país.

Billy Long, que tomou posse como comissário do IRS (a autoridade tributária) há apenas dois meses, com um mandato previsto até novembro de 2027, foi demitido.

Paralelamente, a administração nomeou o economista conservador E.J.

Antoni para dirigir o Gabinete de Estatísticas do Trabalho (BLS).

Esta nomeação surge após a demissão da anterior responsável, Erika McEntarfer, que tinha sido nomeada pela administração Biden.

A sua saída ocorreu depois de o BLS ter anunciado, no seu relatório mais recente, “dados negativos na criação de empregos”. Este padrão de demissões e nomeações sugere uma politização de agências que, tradicionalmente, operam com um elevado grau de independência para garantir a credibilidade dos dados económicos e a aplicação imparcial da lei fiscal. As mudanças levantam preocupações sobre a autonomia destas instituições e a integridade dos dados económicos e estatísticos que produzem, essenciais para a formulação de políticas e a confiança dos mercados.