Esta afirmação surge num período de crescente pressão militar e diplomática de Pequim sobre a ilha.
Numa entrevista à Fox News, Trump descartou a possibilidade de uma ação militar chinesa, afirmando: "Não acho que isso vá acontecer enquanto estiver aqui".
Atribuiu esta confiança a uma conversa direta com o líder chinês, acrescentando: "O presidente Xi disse-mo".
A declaração reflete a abordagem de política externa de Trump, que se baseia fortemente em relações pessoais com outros líderes mundiais.
No entanto, esta garantia pessoal contrasta com a realidade geopolítica, na qual a China intensificou os exercícios militares nas imediações de Taiwan e tem vindo a isolar diplomaticamente Taipé.
A administração Trump, por outro lado, tem mantido uma postura ambígua, combinando uma retórica dura sobre tarifas comerciais com a oferta de ajuda militar a Taiwan, ao mesmo tempo que vê a ilha como um concorrente económico que "roubou o nosso negócio dos chips".
Esta dualidade cria incerteza para Taiwan, que depende do apoio dos EUA para a sua defesa, mas enfrenta um aliado cuja credibilidade e imprevisibilidade estratégica são agora questionadas.













